<p>As redes sociais, assim como todo processo de globalização, veio para encurtar distâncias e aumentar interações antes difíceis e inacessíveis. Com isso, milhares de pessoas se conectaram e começaram a interagir ao redor do mundo. Porém, o uso excessivo e indevido pode levar a problemas ligados à saúde mental.
Uma pesquisa realizada por uma empresa de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, revelou que taxas de ansiedade e depressão entre jovens de 14 a 24 anos aumentaram 70% nos últimos 25 anos. Ao todo, 1.479 jovens participaram, falando sobre o nível de envolvimento com as plataformas de redes sociais.
O mundo virtual não deve ser confundido com a vida real. Nas redes sociais, vemos e muitas vezes nos pautamos em publicações que pode não condizer 100% com a realidade das pessoas. E com isso vem as comparações, expectativas, ambições (que podem não ser realistas), e nem sempre as coisas acontecem da maneira que esperamos e desejamos. Assim, podemos nos frustrar.
Existe outro agravante para o aumento de jovens depressivos nos últimos anos: redes sociais e ambientes virtuais serem encarados como “terra de ninguém”, onde pessoas podem falar sem se preocupar com as responsabilidades de suas falas. E por isso, ofensas são proferidas de diversas formas, podendo trazer traumas profundos à vítima.
É preciso dizer que toda forma de tecnologia é criada para melhorar a qualidade de vida das pessoas e facilitar e mudar a forma de como fazemos as coisas acontecerem. Porém, toda evolução tecnológica tem seus lados bons ruins. O ideal é criar um filtro, e caso o uso das redes sociais se torno uma nociva à saúde mental, diminuir seu consumo e procurar por ajuda profissional é o caminho certo a seguir.
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