Podemos começar este texto dizendo que o câncer é genético, ou seja, mutações no DNA das células que ocorrem durante os anos de vida. E cerca de 5% a 10% do câncer é proveniente de alterações genéticas hereditárias, passadas de pais para os filhos.
O câncer, em uma definição mais genérica e comum, é a alteração na estrutura do DNA de nossas células, onde instruções erradas passam a desencadear um “comportamento” errado da célula, alterando assim, suas atividades. A multiplicação desordenada e acelerada, o acúmulo de células em determinadas regiões do corpo, e o avanço dessas células para outras regiões e tecidos do nosso corpo são alguns exemplos dessas atividades defeituosas das células mutantes.
As células geneticamente alteradas, por não possuir a mesma capacidade de desempenho de uma célula saudável, passam então a funcionar de maneira precária, levando os tecidos e órgãos ao mau funcionamento.
Então, podemos concluir que todo câncer é genético – o DNA carrega consigo informações genéticas importantes da maioria dos seres vivos, porém nem todo câncer é hereditário, pois nem sempre ocorrem mutações nos genes (uma sequência específica de DNA), responsáveis pela hereditariedade.
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